domingo, 13 de janeiro de 2008

POEMA LIVRE


Constelação:



À noite as estrelas saíram
Dando uma grande iluminação
Logo se juntariam,
Para formar uma constelação.

Matilha:



Um cão ladrava por fome
A dona deu-lhe uma tortilha
Ao outro dia juntaram-se mais
E formaram uma matilha.

Alcateia:



O lobo andava,
Caiu na areia
Os pescadores viram-no, gritaram
E veio toda a alcateia.

Trabalho realizado por:
Carolina Abade
5ºC, nº5

JORINDA E JORINDEL



Numa floresta, houve um castelo muito antigo, onde morava uma bruxa arrogante.

De dia era gata ou coruja e de noite tomava a forma humana. Com as suas poções magicas atraía os animais, matava-os, cozinhava-os e comia-os. Quem se aproximasse a mil passos do castelo ficaria mudo e sem se poder mexer, mas se fosse uma rapariga seria muito pior, a bruxa transformava-a em pássaro e ia pô-la numa sala, dentro do castelo onde havia mais de sete mil gaiolas.

Nessa época havia uma rapariga chamada Jorinda que era apaixonadíssima por um rapaz chamado Joringuel, eles em breve iriam casar.

Numa tarde de sol brilhante decidiram ir dar um passeio à floresta, entre as folhas verdes o sol era magnífico e o cantar dos pássaros também. A certa altura começaram a sentir uma tristeza, de volta deles o sol estava a pôr-se de trás dos montes e de repente deram conta de estarem perdidos. Joringuel começou a andar e descobriu as muralhas do castelo, ele ouviu Jorinda cantar! Mas Joringuel não podia chorar, falar nem mexer. O sol de repente pôs-se por completo, a coruja foi para uma moita. Desses arbustos sai uma bruxa muito arrogante, muito amarela, com o nariz curvo que quase lhe chegava ao queixo. Ela pegou no pássaro e levou-o bem apertado na mão, Joringuel não se podia mexer nem falar e o pássaro ia já bem distante dali.

A bruxa tinha voltado e disse com uma voz surda para o salvar de imediato, Joringuel ficou livre de vez. Ele disse à bruxa para lhe devolver a sua querida Jorinda, mas ela jurou-lhe que nunca mais a iria ver.

Jorindel andou muito até chegar a uma aldeia onde ficou a tomar conta de um rebanho. Ele ia às vezes com as suas ovelhas até à floresta, mas nunca se aproximava do castelo.

Uma das noites sonhou que tinha encontrado uma bela flor vermelha, cor de sangue, que tinha na corola uma gota de orvalho que parecia uma pérola brilhante e entrava dentro do castelo. Ao outro dia foi procurá-la e só ao nono dia é que a encontrou! Era igualzinha ao sonho, cor de sangue e com uma gota de orvalho na corola, que parecia uma pérola.

Ele levou-a até ao castelo, tocou com a flor no portão e ela abriu-se. Joringuel tentava procurar a sala onde a bruxa guardava as gaiolas. Quando ele chegou à sala onde a bruxa enervou-se e lançou-lhe um feitiço, mas era impossível, porque ele tinha a flor. Joringuel interessava-se mais em procurar a Jorinda, até que reparou que a bruxa estava a fugir com uma gaiola na mão, ele correu atrás dela e todos os feitiços acabaram. Jorinda lançou-se-lhe nos braços e eles viveram durante muitos anos cheios de felicidade.




Carolina de Brito Abade
5º Ano – Turma C – Nº. 5

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O sonho de uma noite de Verão



A Midsummer Night's Dream (Sonho de uma noite de verão, em português) é uma comédia da autoria de William Shakespeare, escrita em meados da década de 1590.
Não se sabe ao certo quando é que a peça foi escrita e apresentada ao público pela primeira vez, mas crê-se que terá sido entre
1594 e 1596. Alguns autores defendem que a peça possa ter sido escrita para o casamento de Sir Thomas Berkeley e Elizabeth Carey, em Fevereiro de 1596.Não existe uma fonte direta que tenha servido de inspiração para a peça, ainda que se possam encontrar elementos relacionados com a mitologia greco-romana e respectiva literatura clássica. Por exemplo, a história de Píramo e Tisbe é contada por Ovídio, nas suas Metamorfoses, assim como a transformação de Bottom em burro se pode relacionar com O asno de ouro de Apuleio. Pensa-se que Shakespeare tenha escrito o "Sonho de uma noite de verão" sensivelmente ao mesmo tempo que o Romeu e Julieta e, de facto, existem muitos pontos de contacto entre as histórias: Egeu quer casar Hérmia à força com Demétrio, assim como Píramo e Tisbe acabam mortos por questões de amor, ainda que numa perspectiva cómica.
Trabalho elaborado por Joana Costa e Silva 5.º C

William Shakespear



William Shakespeare (23 de Abril de 1564 Stratford-upon-Avon23 de Abril de 1616, Stratford-upon-Avon)[1], dramaturgo e poeta inglês.
É considerado por muitos o mais importante autor da
língua inglesa e um dos mais influentes do mundo ocidental. Seus textos e temas permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com frequência pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
Entre suas obras é impossível não ressaltar
Romeu e Julieta, que se tornou a história de amor por excelência e Hamlet, que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: To be or not to be: that's the question (Ser ou não ser, eis a questão).
Biografia:

Embora a sua data de nascimento seja desconhecida, admite-se a de 23 de Abril de 1564 com base no registro de seu batizado, a 26 do mesmo mês, devido ao costume, à época, de se batizarem as crianças três dias após o nascimento.
William Shakespeare foi o terceiro filho de oito que seu pai John Shakespeare teve, um comerciante de
lãs, e Mary Arden, filha de um rico proprietário de terras; foi o filho mais velho de sexo masculino, do casal.
Foi educado em uma das excelentes grammar schools da época (escolas de preparação para a universidade), o que explica o grande conhecimento de um autor que não chegou a frequentar universidades.
Em
1582, aos 18 anos de idade, casou-se com Anne Hathaway, uma mulher de 26 anos, que estava grávida. O casal teve uma filha, Susanna, e dois anos depois, os gêmeos Hamnet e Judith.
Por volta de
1588 mudou-se para Londres, onde, em 1592 já fazia sucesso como ator e dramaturgo. Entretanto, as suas poesias, e não as suas peças, é que eram aclamadas pelo público. Isso se deveu ao fato de que, entre 1592 e 1594, por 21 meses, os teatros londrinos foram obrigados a fechar em virtude da peste que então grassava na cidade. Nesse período, foram publicados Vênus e Adônis (1593) e O Rapto de Lucrécia (1594), que juntamente com seus sonetos (cerca de cento e cinquenta), tornaram-no famoso por explorar os aspectos do amor.
Começou a escrever a sua primeira peça, a
Comédia dos Erros, em 1590, terminando-a quatro anos depois, época em que ingressou na Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. Desde então escreveu mais de trinta e oito peças, divididas entre comédias, tragédias e peças históricas. Além de fama, esses escritos trouxeram-lhe riqueza, uma vez que era sócio da companhia teatral. Jamais publicou suas peças, uma vez que, como a dramaturgia não era bem paga, Shakespeare preferia que as mesmas fossem representadas. Com os recursos recebidos, adquiriu uma casa em Stratford, uma casa em Londres, além de outras propriedades.
Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha
Elizabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância.
No ano de
1610, retornou para Stratford-upon-Avon, sua cidade natal, onde escreveu a sua última peça, A Tempestade, terminada somente em 1613. Faleceu, em 23 de Abril de 1616, de causa ainda não identificada pelos historiadores.
Visão geral da obra
Como
dramaturgo, escreveu não só algumas das mais marcantes tragédias da cultura ocidental, mas também algumas comédias. Escreveu, além disso, 154 sonetos em várias regiões do planeta, pelo seu carácter intrinsecamente universal: as suas tragédias são facilmente transponíveis para qualquer outra cultura. Pensa-se que terá escrito a maior parte das suas obras de 1585 a 1610, ainda que as datas exatas não sejam conhecidas com precisão.
Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos.
Inserir Shakespeare numa escola literária não é tarefa fácil. Alguns autores catalogam a sua literatura como pertencendo a um movimento ou período artístico denominado Renascimento inglês, enquanto outros preferem falar em período Early modern (a tradução literal seria primeiro modernismo, expressão que, contudo, em português, tem outro significado). Em qualquer caso, Shakespeare é sempre considerado um dos fenómenos marcantes do
Período isabelino.

Especulações quanto à sua identidade:

Alguns estudiosos e pesquisadores acreditam na hipótese de que Shakespeare não seja realmente o autor das próprias obras, discutindo a questão da
identidade de Shakespeare. A maioria dos pesquisadores, porém, despreza essa hipótese.
Trabalho elaborado por Joana Costa e Silva 5.º C

SEREIAS

Sereia, Sirene ou Sirena (do grego — Σειρῆνας) é um ser mitológico, parte mulher e parte peixe (ou pássaro, segundo vários escritores e poetas antigos). É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daquela que, mais tarde foram classificados como sirénios.
Filhas do rio
Achelous e da musa Terpsícore. Não confundir com Hárpias. Habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. Odisseu, personagem da Odisséia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se. As Sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade.
Na
Grécia Antiga, porém, os seres que atacaram Odisseu eram na verdade, retratados como sendo sirens, Mulheres que ofenderam a deusa Afrodite e foram viver numa ilha isolada.Se assemelham às harpias, mas possuem penas negras, uma linda voz e uma beleza única.


Trabalho elaborado pela Joana Costa e Silva do 5.º C

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

DRAGÃO


Dragões ou dragos (do grego drákon, δράκωυ) são criaturas presentes na mitologia dos mais diversos povos e civilizações. São representados como animais de grandes dimensões, normalmente de aspecto reptiliano (semelhantes a imensos lagartos ou serpentes), muitas vezes com asas, plumas, poderes mágicos ou hálito de fogo. A palavra dragão é originária do termo grego drakôn, usado para definir grandes serpentes.
Em vários mitos eles são apresentados literalmente como grandes serpentes, como eram inclusive a maioria dos primeiros dragões mitológicos, e em suas formações quiméricas mais comuns. A variedade de dragões existentes em histórias e mitos é enorme, abrangendo criaturas bem mais diversificadas. Apesar de serem presença comum no
folclore de povos tão distantes como chineses ou europeus, os dragões assumem, em cada cultura, uma função e uma simbologia diferentes, podendo ser fontes sobrenaturais de sabedoria e força, ou simplesmente feras destruidoras.
Desconhecem-se evidências concretas que fundamentem a existência de dragões semelhantes aos construídos pelo imaginário dos diversos povos, porém existe um réptil chamado
dragão-de-komodo que possui feições parecidas com os dragões da cultura européia, apesar da ausência de asas. Dentro dos registros paleontológicos, o que mais se aproximou foram os répteis voadores pterossauros.

AMIZADE



Vou falar-vos de uma amiga

Com quem gosto de brincar.

Conheci-a no infantário,

Mal sabíamos falar!

O tempo foi passando

Mas a amizade não morreu

E ainda hoje, lá em casa,

Guardo o quadro que ela me deu.

Partilhamos alegrias e vivemos emoções,

Na escola ou em casa
Cantamos belas canções.
É tão bom ter uma amiga,

Para ter com quem falar.

A ti, amiga Carolina,

Este poema vou dedicar.


Inês Mendonça Bernardo - 5º C - nº 11 22-10-2007