quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

ESFINGE


A Esfinge da mitologia grega é um ser mítico que assolava a região de Tebas, na tragédia grega Édipo-Rei. Ela propunha um enigma para qualquer um que desejasse confrontá-la. Caso alguém fosse capaz de resolvê-lo, teria como recompensa a saída da Esfinge das terras. Caso falhasse, seria devorado por ela.
Na história, o herói
Édipo se depara com a Esfinge, que lhe propõe o seguinte enigma: "O que tem quatro pernas de manhã, duas à tarde e três a noite?". Édipo então dá a resposta: O homem, que quando é pequeno engatinha nos quatro membros, à meia idade caminha nas duas pernas e em idade avançada caminha com a ajuda de muleta. De acordo com a lenda, a Esfinge ficou tão furiosa com a solução do enigma que se atirou em um abismo (algumas versões contam que ela devorou-se).
A grande esfinge está situada na borda do planalto de Gizé, ao sul do complexo da Grande Pirâmide e perto do templo do vale da pirâmide de Kéfren (c. 2520 a 2494 a.C.), o qual fica à sua direita e que originalmente ficava junto ao rio Nilo. Existe ainda o assim chamado templo da esfinge, que fica situado directamente à frente das patas dianteiras. A figura não está postada no topo do planalto, mas encontra-se no centro do que parece ser o que restou de uma antiga pedreira. Apenas sua cabeça e um pouco da parte superior de suas costas se projecta acima da elevação geral do planalto que a circunda. O corpo da esfinge está postado num eixo leste/oeste e para esculpi-lo os operários escavaram um fosso ao seu redor, de tal maneira que hoje ela se encontra em uma depressão. As pedras calcárias retiradas do local para criar a forma do corpo foram usadas para construir o templo da esfinge e o templo do vale, os quais a seguir foram revestidos com granito vindo de Assuão. A enorme figura é formada por um outeiro rochoso de pedra calcária que não fora usado pelos construtores da pirâmide de Kéops na sua busca pela pedra necessária à edificação do monumento e que, na época de Kéfren, foi transformado em um imenso leão deitado com cabeça humana.
A cabeça, voltada para o nascente, e a parte anterior do corpo foram cinzeladas na rocha viva, completando-se o corpo e as patas com tijolos. Supõe-se que tenha sido revestida de uma camada de gesso e pintada. O seu comprimento é de 73 metros e 15 centímetros, a sua altura de 20 metros e 12 centímetros e a largura máxima da face é de quatro metros e 17 centímetros. Só a boca mede dois metros e 30 centímetros, enquanto que o comprimento do nariz pode ser calculado em, aproximadamente, um metro e 70 centímetros e o das orelhas é de um metro e 32 centímetros. Na cabeça traz um toucado real. Quase nada resta actualmente da serpente Uraeus na testa e da barba no queixo, que eram outros símbolos da realeza do faraó. Pensam os arqueólogos que a face representa o rei Kéfren e que tanto a esfinge quanto os dois templos citados foram erguidos por ordem dele. Uma imagem, também provavelmente desse faraó, foi esculpida no peito, mas pouquíssimo resta dela.
Entre as patas estendidas do leão, existe uma grande laje de granito vermelho contendo uma inscrição que registra um sonho tido por Tutmósis IV, faraó da XVIII dinastia, antes de ascender ao trono. Conta ela que certa vez, ao caçar, o príncipe resolveu descansar do forte calor do meio-dia à sombra do monumento e adormeceu. Na época a esfinge era identificada com o Deus-Sol Harmakhis e este apareceu em sonho ao príncipe e prometeu entregar-lhe a Coroa Dupla do Egipto se ele mandasse retirar a areia que havia quase que totalmente coberto o corpo da esfinge. Embora a inscrição esteja grandemente danificada em sua parte final, pode-se deduzir que Tutmósis IV realizou o que lhe foi pedido e, em recompensa, tornou-se faraó.
A palavra egípcia que designava a esfinge era shesep-ankh, que significa imagem viva, e que os gregos traduziram erroneamente por sphigx, que significa atar, ligar, uma vez que a esfinge é composta por um elemento animal e outro humano ligados entre si.
Na mitologia egípcia — nos esclarece I.E.S.Edwards — o leão frequentemente figura como o guardião dos lugares sagrados. Como ou quando essa concepção surgiu primeiro não se sabe, mas provavelmente data da mais remota antiguidade. Como tantas outras crenças primitivas, foi incorporada pelos sacerdotes de Heliópolis ao seu credo solar, sendo o leão considerado como guardião dos portões do mundo subterrâneo nos horizontes leste e oeste. Na forma de esfinge, o leão retém a função de sentinela, mas são-lhe dadas as características humanas do deus-Sol Atum. Uma inscrição, que data de um período consideravelmente posterior ao tempo de Kéfren, põe as seguintes palavras na boca da esfinge:
Eu protejo a capela do teu túmulo. Eu guardo a câmara mortuária. Eu mantenho afastado os intrusos. Eu jogo os inimigos no chão e suas armas com eles. Eu expulso o perverso da capela do sepulcro. Eu destruo os teus adversários em seus esconderijos, bloqueando-os para que não possam mais sair.Uma possível razão para a identificação das características do deus-Sol com aquelas do rei morto pode ser a crença heliopolitana de que o rei, após a sua morte, realmente torna-se o deus-Sol. A esfinge gigante representaria, assim, Kéfren como o deus-Sol atuando como guardião da necrópole de Gizé.

2 comentários:

Anónimo disse...

Na minha opinião o patio das letras é muito engraçado, tem varios trabalhos dos alunos do 5º ano.

Carolina Abade
5º C

Anónimo disse...

Na minha opinião a história de Édipo Rei é muito importante para os alunos pois fico muito alegre em estudar a historia de Édipo Rei e o pátio é muito bonito e interessante para os alunos de 7ª Série aqui na escola de Abel Figueiredo-Pará

Meu nome é Alysson Rocha
tenho 13 anos e estudo a 7ª Serie